sábado, 11 de abril de 2009

E a vida, mais uma vez, imita a arte...


Há pouco, eu estava vendo TV quando passou o comercial do “Fantástico”. Entre as atrações do programa, será exibida uma matéria sobre um novo estudo científico que promete eliminar da nossa memória aquelas lembranças que gostaríamos de esquecer, podendo nos livrar de traumas advindos de eventos negativos em nossas vidas. Isso está lhe parecendo familiar? Sim, imediatamente, tal como deve ter lhe ocorrido neste momento, lembrei-me de um certo longa-metragem da presente década, o qual inclusive consta da lista de melhores filmes do século XXI transcrita no me último post: “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”. Se você ainda não conhece este longa, ele trata justamente de um homem (Jim Carrey) que busca apagar de sua mente as lembranças de seu último relacionamento, já que a dita cuja (Kate Winslet) também assim procedeu ao submeter-se a um tratamento revolucionário que promete acabar com essas memórias negativas. O roteiro de Charlie Kaufman é mesmo originalíssimo, muito embora ele não seja tão redondo como a crítica costuma alardear (eu não tenho muita simpatia pelos personagens paralelos em torno da trama central), tendo elevado seu autor ao status de um dos roteiristas mais badalados do cinema atual. E com certeza esta é uma das melhores atuações de Carrey, ao meu sentir sempre muito melhor no drama que na comédia (Winslet, como sempre, dispensa elogios). Pois é, se você ainda não viu, melhor vê-lo, pois, ao que tudo indica, em breve mais uma vez a vida estará imitando a arte.

Obs. Até me deu vontade de escrever uma crítica para a série “Filmes Para Ver Antes de Morrer”. Entretanto só escrevo resenhas logo depois de assistir ao filme ou, no máximo, uns dois ou três dias depois. Não adianta resenhar sem a memória fresca. Acho que também deveriam criar uma fórmula para não esquecermos o que nos interessa.:=) Ah, e uma feliz Páscoa a todos!
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