segunda-feira, 20 de julho de 2009

Lua de São Jorge, Lua deslumbrante...

Há 40 anos anos a humanidade ouvia a frase: "um pequeno passo para um homem, um gigantesco salto para a humanidade", proferida por Neil Armstrong, o primeiro ser humano a pisar a Lua, pelo menos em tese. Sim, em tese, porque, sinceramente, diante das dificuldades que a Nasa apresenta hoje em dia para fazer mais uma viagem ao satélite natural, afirmando que apenas em 2020 poderá realizar mais uma expedição segura, eu começo a desconfiar que as teorias conspiratórias possam ser verdadeiras. Será que não foi tudo uma filmagem realizada pelo Stanley Kubrick?

Bem, o fato é que a historiografia oficial consigna que o homem realmente chegou à Lua. Lembrando disso (nem poderia deixar de lembrar, já que a mídia não permitiria esquecer), venho aqui fazer uma singela homenagem a esse feito do homo sapiens. A imagem acima (bastante conhecida, por sinal) é do filme "Viagem à Lua"(Le Voyage Dans La Lune), do francês Georges Méliès, uma das obras mais inovadoras da sétima arte. Antes dessa produção (de 1902), os filmes sequer possuíam uma trama, limitando-se a registrar cenas do cotidiano ou acontecimentos históricos ou sociais. Trata-se, ademais, do nascimento de um gênero, na então ainda embrionária forma de expressão artística: a ficção científica. E com esse novo gênero também nasceriam elementos muito caros ao cinema contemporâneo: os efeitos especiais. Méliès era ilusionista e utilizou toda sua técnica para transpor para tela a atmofesra fantasiosa que havia concebido. Baseado em duas obras literárias ("Da Terra à Lua", de Júlio Verne, e "O Primeiro Homem na Lua", de H.G. Wells),o filme conta a história de um grupo de astrônomos que viaja à Lua em uma cápsula lançada da Terra por um canhão. Acredito que o curta tem mais importância para o cinema do que a viagem da Apollo XI para a humanidade. Se é que esta última não foi apenas mais uma produção de Hollywood... Você pode apreciar "Viagem à Lua" clicando aqui.

Para terminar, segue abaixo uma imagem daquela que talvez seja a mais fantástica cena do cinema envolvendo o nosso querido e desolado satélite. Acho que não preciso dizer a que filme pertence. Obrigado, Steven Spielberg!




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